quarta-feira, 15 de abril de 2009

Fla e Globo vencem o clássico

No campo e na TV, só deu Flamengo.

O Rubro Negro juntamente com a Rede Globo saíram vencedores do Fla x Flu do último domingo.

Dentro de campo o Flamengo não deu chance ao tricolor das laranjeiras, que estranhamente foi muito omisso na partida, principalmente no primeiro tempo.

Apesar da falha bisonha de FH ainda no primeiro tempo, o goleiro salvou o tricolor de um vexame histórico, com belas defesas em contra ataques e em perdas de bola displicentes de Luiz Alberto e Jaílton.

Tirando a cobrança de falta de Thiago Neves que carimbou a trave, não me lembro de nenhum chute perigoso do Flu no jogo. Aliais, o jogo me lembrou até mesmo as quartas de final da Copa de 2006, entre Brasil e França, coincidentemente, Parreira era o técnico da seleção.
Naquela ocasião, o Brasil não deu nenhum chute a gol durante os 90 minutos.

Já o Fla, motivado pelas pérolas que o presidente torcedor Honcardes insiste em soltar antes de uma partida importante, massacrou o Flu, com chutes, cabeçadas e jogadas pela Avenida Mariano, 1 x 0 foi muito barato.
Juan, que vem oscilando boas e más atuações neste ano, jogou muito bem, o melhor em campo do Fla, e foi premiado com o gol da vitória.

E como disse no começo do post, parabéns a Rede Globo, fez o seu papel, demonstrando claramente seu posicionamento no campeonato.

Atitudes desrespeitosas com os torcedores do Flu foram vistas em diversas oportunidades durante a partida. Na entrada em campo do rubro negro, a legenda veio acompanhando a música cantada pela torcida, já na entrada do Flu, apenas mostrou a torcida, ignorando o canto alto e claro vindo da arquibancada.

Segundo, o repórter Eric Faria debochou da música cantada pela torcida do Fla, para o técnico Parreira. Ao informar o canto para o narrador Luiz Roberto, o torcedor repórter, cantou com entonação de deboche "Parreira, Parreira, seu time é de terceira". Ora, nunca vi tanto desrespeito para com uma torcida nas transmissões televisivas. Deixando claro aqui, que apreciei a criatividade do torcedor, desaprovando apenas a atitude partidária do repórter.

Já o eterno jogador, Júnior, que tanto prezo pelos seus comentários bem posicionados, só faltou vibrar gritando gol, da cabine Global, por que de resto, ele fez.

Sem nenhuma incitação a conspiração, mas senti vergonha ao ver uma transmissão tão direcionada, quando a do jogo.

No mais, como diz meu pai, "tem que bater palma pro Flamengo", jogou muito bem e soube explorar as deficiências da retaguarda tricolor.

Crédito da foto: Globoesporte.com

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